O Palmeiras definiu a compra definitiva do zagueiro Bruno Fuchs como prioridade para 2026, mas quer evitar colocar a mão no bolso. O Atlético-MG, dono dos direitos, exige o pagamento da cláusula de € 4,5 milhões (cerca de R$ 30 milhões) à vista. Para contornar a pedida e preservar o caixa, a diretoria alviverde montou uma engenharia ousada: envolver até três jogadores do elenco na negociação como moeda de troca.
A lista de “negociáveis” inclui nomes de peso e alto investimento recente, o que transforma a operação em uma aposta de risco calculado.
Os Três Nomes na Mesa do Atlético
Segundo apurações de bastidores do jornalista Jorge Nicola, o Palmeiras sinalizou com a possibilidade de ceder:
- Micael (Zagueiro): Contratado por R$ 28,5 milhões em 2025, não se firmou e é visto como dispensável.
- Emiliano Martínez (Volante): Uruguaio de Seleção, avaliado em € 9 milhões, que perdeu espaço no meio-campo concorrido.
- Facundo Torres (Atacante): A inclusão mais surpreendente. O uruguaio custou R$ 70 milhões e é um ativo de revenda, mas sua oscilação o colocou na vitrine.
A Lógica do Palmeiras: Pagar com Ativo, Não com Dinheiro

A estratégia de Anderson Barros é clara: usar jogadores que não são titulares absolutos para abater o valor de um atleta que já deu certo (Fuchs). Se o Atlético-MG aceitar um ou dois nomes dessa lista, o Palmeiras economiza os R$ 30 milhões e ainda alivia a folha salarial.
Análise Bruno Fuchs: Barato que Pode Sair Caro?
A troca parece vantajosa no papel, mas é perigosa. Envolver Facundo Torres, um jogador com mercado na Europa e potencial de venda de € 15 milhões, para pagar uma dívida de € 4,5 milhões seria um erro financeiro grave.
O Atlético-MG, ciente disso, deve endurecer e pedir uma compensação financeira junto com os jogadores. A novela promete capítulos tensos, com o Palmeiras tentando pagar com “mercadoria” e o Galo exigindo dinheiro ou ativos que realmente resolvam seus problemas.