O boato que circulou em alguns portais sobre um suposto envolvimento de Daniel Vorcaro e do fundo Galo Forte, ligado à SAF do Atlético Mineiro, foi desmentido oficialmente por novas publicações e por fontes ligadas ao próprio fundo de investimento e com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Na sexta-feira (17), a revista IstoÉ publicou matéria informando que a Trustee, distribuidora de valores mobiliários responsável pela escrituração das cotas do Galo Forte FIP, negou qualquer irregularidade. Em nota, a instituição esclareceu que o fundo é regularmente constituído, segue todas as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e que Daniel Vorcaro é o único titular das cotas, como pessoa física e está 100% com o investimento regular.
O texto da IstoÉ destacou ainda que não há qualquer indício de irregularidade ou investigação envolvendo o empresário ou o fundo. A
publicação foi feita após a repercussão de matérias em outros portais que associaram o nome de Vorcaro a fundos supostamente investigados por ligações com o crime organizado — algo que não se confirmou em nenhuma instância oficial.
O Galo Forte FIP é o veículo usado por Daniel Vorcaro para investir na SAF do Atlético-MG, que detém aproximadamente 26,9% de participação na empresa que controla o clube. A operação foi estruturada dentro das regras do mercado financeiro, e todas as informações sobre o fundo estão disponíveis em registros públicos.

A manifestação da Trustee encerra as especulações que circularam nos últimos dias e reforça que não existe qualquer questionamento formal sobre a legalidade do fundo. Até o momento, nenhum órgão regulador ou autoridade pública emitiu qualquer documento que indique investigação sobre o tema.
Embora a informação corrigida tenha sido publicada por veículos de credibilidade nacional, alguns portais menores ainda mantêm no ar
versões desatualizadas da história, sem menção às notas de esclarecimento divulgadas.
Com a confirmação da regularidade do fundo e a ausência de apurações oficiais, o caso é considerado encerrado dentro do mercado financeiro e esportivo. O episódio evidencia a importância da checagem de informações antes da publicação, especialmente em temas que envolvem operações empresariais, investidores e instituições com regulação federal.