HomeEsportesAtléticoAtlético x Bolívar: 5 fraquezas que Sampaoli precisa aproveitar na Arena

Atlético x Bolívar: 5 fraquezas que Sampaoli precisa aproveitar na Arena

Com a vaga na semifinal da Copa Sul-Americana em jogo, a partida entre Atlético e Bolívar na Arena MRV será decidida nos detalhes. Após o empate em 2 a 2 na ida, uma análise tática aprofundada revela cinco vulnerabilidades crônicas na equipe boliviana que podem ser o “mapa da mina” para o time de Jorge Sampaoli buscar a classificação nesta quarta-feira (24).

A estratégia passa por explorar os espaços deixados pelos laterais, pressionar a saída de bola e ser letal nas bolas paradas.

Os 5 Pontos Fracos do Bolívar

1 – Laterais Expostos e o Lado Fraco: Ao se defender, o Bolívar concentra muitos jogadores no lado da bola, deixando o corredor oposto livre. Inversões de jogo rápidas podem encontrar os pontas do Atlético com espaço para atacar as costas da zaga.

2- A Segunda Bola na Entrada da Área: A defesa boliviana costuma rebater cruzamentos para a meia-lua sem pressionar o rebote. Isso cria uma zona livre ideal para os meias do Galo, como Scarpa, finalizarem de média distância.

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3 – Transição Defensiva Lenta: Quando perde a bola no ataque, o Bolívar demora a se reorganizar. Contra-ataques rápidos e verticais, com triangulações envolvendo o pivô, podem pegar o volante adversário sozinho na cobertura.

4 – Bola Parada: A Brecha no Primeiro Pau: A marcação em escanteios no primeiro poste é um ponto fraco conhecido, com trocas de marcação mal coordenadas. Escanteios fechados e desvios na primeira trave são uma arma poderosa para o Atlético.

5 – Erro na Saída Sob Pressão: Quando pressionados de forma organizada, o goleiro e os zagueiros do Bolívar costumam forçar passes curtos pelo meio, que são fáceis de interceptar. Uma pressão alta e bem executada pode gerar roubadas de bola já no campo de ataque.

O Plano de Jogo Ideal para o Atlético

Para explorar essas brechas, o plano de jogo do Atlético deve ser dividido em fases: um início forte nos primeiros 20 minutos, forçando o erro do adversário com pressão e bolas paradas; um meio de jogo de controle e alternância de jogadas; e uma reta final de gestão (se estiver vencendo) ou de pressão total na área (se precisar do gol).

Marcos Amaral
Marcos Amaral
Jornalista formado pela Estácio de Sá, cobre futebol por paixão e profissão. Jogador amador, é especialista na cobertura do Flamengo, Palmeiras, Cruzeiro, Atlético, Grêmio e Corinthians. Há mais de anos acompanha de perto o futebol nacional.