O roteiro em La Paz virou montanha-russa. O Atlético abriu 2×0 ainda no 1º tempo (Alexsander e Vitor Hugo, ambos nos acréscimos da etapa inicial), levou desconto logo na volta do intervalo com Robson Matheus e, mesmo com um jogador a mais desde os 12’ do 2º tempo, acabou sofrendo o empate nos minutos finais — gol de Dorny Romero, segundo registro de tempo real da Jovem Pan Esportes. No meio do caos, o Bolívar ainda perdeu um pênalti com Cauteruccio quando o placar marcava 2×1.
O que aconteceu
- Galo cirúrgico no 1º tempo: Alexsander abriu a contagem aos 45’ e Vitor Hugo ampliou de cabeça aos 45’+6’. Eficiência pura nas bolas paradas/ataques diretos antes do intervalo.
- Reação boliviana: Robson Matheus descontou de cabeça já aos 3’ do 2º tempo, em escanteio. Pouco depois, Ignacio Gariglio foi expulso (chegada forte em Caio Paulista), deixando o Bolívar com 10. Mesmo assim, o time da casa não arriou.
- Chance do 2×2 desperdiçada (na época): Cauteruccio teve pênalti para empatar e carimbou o travessão. A igualdade, porém, saiu depois, com Dorny Romero — informação confirmada no tempo real da Jovem Pan Esportes.
Leitura tática (opinião)
Mesmo com um a mais, o Atlético aceitou ficar baixo, rifou posse e viveu de bolas diretas após as entradas de Hulk e Igor Gomes. A equipe sentiu a altitude (3.600 m), cansou, e perdeu o controle emocional — vide o volume de faltas e a quantidade de escanteios cedidos. No fim, o 2×2 ficou com cara de castigo pela gestão ruim da vantagem e, ao mesmo tempo, prêmio à insistência do Bolívar.
Próximo capítulo
A volta é na Arena MRV, em Belo Horizonte, na quarta-feira, 24 de setembro de 2025, pelas quartas da Sul-Americana. Jogo para medir a frieza deste novo ciclo com Sampaoli.