Enquanto seus principais rivais, Flamengo e Palmeiras, sonham e se articulam para uma possível contratação do atacante Gabriel Jesus, o Atlético vive uma realidade completamente diferente. A grave crise de fluxo de caixa que o clube atravessa impede a diretoria de sequer considerar entrar na disputa pelo astro da Seleção Brasileira. A ordem na Cidade do Galo é buscar reforços pontuais e de baixo custo, uma realidade bem distante da briga por um jogador de R$ 240 milhões.
Atlético sobre crise financeira
A situação financeira do Atlético é o principal fator que dita as regras do clube no mercado. Nas últimas semanas, a crise se tornou pública com o atraso no pagamento de salários e direitos de imagem de seus principais jogadores, o que gerou uma série de desgastes e até ações na Justiça.
Diante deste cenário, a diretoria da SAF entende que é impossível fazer um investimento do tamanho que seria necessário para contratar um jogador como Gabriel Jesus, tanto em termos de taxa de transferência quanto de salários.
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A busca por reforços pontuais e de baixo custo
Com o orçamento limitado, a estratégia do Atlético para a reta final da janela de transferências é buscar “oportunidades de mercado”. A diretoria e a comissão técnica de Cuca buscam jogadores que possam chegar por empréstimo ou em negociações de baixo valor.
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Recentemente, o clube teria acertado a chegada do meia argentino Martín Payero, que veio da Udinese em uma operação de baixo custo, e do atacante Biel, que chegou do Sporting em um modelo de empréstimo com compra futura. Este é o perfil de negócio que o Galo pode realizar no momento. Mas agora está brigando com o Palmeiras pela contratação (veja aqui).
A distância para os rivais no mercado
A impossibilidade de entrar na briga por Gabriel Jesus expõe a distância financeira que, hoje, separa o Atlético de seus principais rivais, Flamengo e Palmeiras.
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Enquanto os concorrentes diretos usam suas receitas para sonhar com estrelas da Premier League, o Galo precisa, primeiro, organizar a casa e equacionar suas dívidas para, no futuro, voltar a ter o poder de fogo para realizar contratações de impacto global.
