Todo torcedor do Atlético Mineiro sabe o que significa ser “Galo”: é sinônimo de luta, de raça, de não desistir nunca. Mas a origem desse apelido tão forte não veio de uma diretoria ou de uma campanha de marketing, e sim da caneta de um chargista.
Nos anos 1930, o desenhista Fernando “Mangabeira”, do jornal “Folha de Minas”, teve a ideia de associar os clubes da capital a mascotes.
Ao observar o Atlético, um time que vestia preto e branco e que demonstrava uma bravura imensa em campo, a associação foi imediata: um galo de briga, carijó, que não se entrega e luta até o fim. A charge fez um sucesso estrondoso.
A torcida abraçou o apelido de forma instantânea, pois ele traduzia perfeitamente o sentimento que o time despertava nas arquibancadas.
A identidade se consolidou a ponto de, nos jogos no antigo estádio do clube, um galo de verdade ser solto no gramado antes das partidas, inflamando a torcida. O mascote transcendeu o desenho e se tornou a personificação da alma do clube.
Portanto, quando a Massa canta “Galo! Forte, vingador!”, ela não está apenas torcendo para um time, mas celebrando o espírito de luta que um simples desenho ajudou a imortalizar há quase um século.
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