A necessidade urgente de fazer caixa para quitar os salários atrasados fez o Atlético acelerar a venda do lateral Rubens para o Porto, de Portugal. O clube teve que aceitar um valor inferior ao que pedia inicialmente.
A crise de fluxo de caixa no Atlético fez sua primeira “vítima” no elenco. Pressionado pela necessidade de honrar os pagamentos atrasados com os jogadores, o clube foi forçado a aceitar uma proposta do Porto, de Portugal, pelo lateral Rubens por um valor abaixo do que era esperado inicialmente.
A venda do “cria da base”, confirmada nesta terça-feira (15), é a solução encontrada pela SAF para gerar receita de forma imediata e resolver as pendências financeiras.
A venda forçada pela crise no Atlético
A diretoria do Atlético vinha fazendo “jogo duro” para negociar Rubens e tentava conseguir uma oferta na casa dos € 8 milhões. No entanto, a situação mudou. De acordo com a reportagem do portal Terra, a urgência em conseguir dinheiro para quitar os salários e férias atrasados do elenco forçou a diretoria a ser mais flexível e aceitar os termos oferecidos pelo clube português.
O Galo chegou a avaliar o jogador por praticamente o dobro do valor e pediu ao Palmeiras cerca de R$ 70 milhões. Mas sem conseguir um acordo neste patamar, deve aceitar uma proposta menor.
A quebra da promessa de pagamento ao elenco na última sexta-feira (11) foi o estopim que acelerou a necessidade da venda.
O valor abaixo do esperado
Embora o valor final não tenha sido oficialmente divulgado, a reportagem afirma que o acordo foi fechado por uma quantia inferior aos € 8 milhões que o Atlético pedia. O clube de Rubens Menin chegou a avaliar Rubens em até € 15 milhões.
A especulação é de que o negócio foi selado por cerca de € 6 milhões (aproximadamente R$ 35 milhões). O clube, ciente da necessidade de caixa do Galo, teria se aproveitado da situação para conseguir um “desconto” e garantir a contratação do jogador.
Uma solução para um problema de caixa
O dinheiro da venda de Rubens, mesmo abaixo do ideal, servirá como um alívio imediato para os cofres do Atlético. A prioridade absoluta da diretoria é usar essa receita para colocar em dia todas as pendências com os jogadores e funcionários, um problema que gerou uma crise interna e cobranças públicas de líderes do time, como Hulk e Arana.
A venda, portanto, encerra um capítulo de instabilidade nos bastidores, mas ao custo de um ativo do clube que foi negociado por um valor menor do que poderia valer em um cenário financeiro mais estável.
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