Homem pensou que não teria consequência alguma ao entrar na conta bancária do jogador de futebol Neymar para ver quanto dinheiro ele tinha, só por curiosidade, mas acabou demitido por justa causa.
O operador de teleatendimento foi demitido por justa causa após acessar indevidamente contas bancárias de clientes, incluindo os jogadores Neymar e Leonardo. O caso, que chegou à Justiça do Trabalho de São Paulo, foi revelado pela Band e gerou repercussão nacional.
O sistema interno de monitoramento da empresa detectou as consultas irregulares e alertou o funcionário por e-mail. Em sua defesa, o operador alegou que agiu por “curiosidade” e que “não sabia” que o acesso a dados de clientes fora de atendimento era proibido.
Decisão judicial confirma demissão
O juiz Marco Antônio dos Santos manteve a dispensa por justa causa, destacando que o funcionário:
- Violou políticas internas de segurança;
- Desrespeitou a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que exige consentimento explícito para acesso a informações pessoais;
- Quebrou a confiança da empresa, essencial para o cargo que ocupava.
“A atitude foi grave e configura justa causa. Além disso, o ex-funcionário pode responder judicialmente por violação de privacidade”, afirmou o magistrado. A decisão ainda cabe recurso.
Olhou conta de Neymar e foi demitido
O caso serve de alerta para empresas e funcionários sobre a importância da segurança de dados e do cumprimento da LGPD. Para o operador, as consequências vão além da demissão:
- Perda de direitos trabalhistas, como FGTS e seguro-desemprego;
- Possível ação judicial por parte dos clientes afetados, incluindo Neymar e Leonardo;
- Mancha no histórico profissional, dificultando recolocação no mercado.
Neymar tem salário milionário
Desde que voltou a atuar no Brasil, o jogador de futebol acabou recebendo um salário gigante do Santos, onde se tornou a maior estrela do clube.
Serão cerca de R$ 1 milhão por mês, mas ele poderá aumentar parra até R$ 3 milhões, incluindo ganhos com direitos de imagem e participação em publicidades.
