Você acha que a felicidade constante é realmente necessária?

Ilustrações criadas digitalmente

Vamos conversar sobre uma expectativa comum: a ideia de que precisamos estar felizes o tempo todo. Esse desejo de felicidade constante é algo muito presente na nossa cultura, mas pode acabar gerando frustração e sofrimento.

Na verdade, todas as emoções que sentimos, boas ou ruins, têm um propósito. A tristeza, por exemplo, nos ajuda a processar perdas e mudanças. A raiva pode sinalizar situações que ferem nossos limites. Não precisamos fugir dessas emoções, e sim acolhê-las como parte natural da nossa vida.

A terapia cognitivo-comportamental mostra que tentar forçar uma felicidade constante é, na verdade, contraproducente. Em vez de reprimir o que sentimos, o mais saudável é aprender a observar e aceitar as emoções. Assim, criamos uma relação mais realista e gentil com nós mesmos.

Quando nos permitimos sentir sem julgamento, praticamos a autocompaixão. E isso é libertador: não precisamos estar bem o tempo todo para viver uma vida plena. Na verdade, é essa diversidade de emoções que nos torna humanos. Então, que tal abrir espaço para todas as partes da jornada? Afinal, cada uma delas tem o seu valor.

Então, a próxima vez que você sentir que precisa estar feliz o tempo todo, respire fundo e pergunte a si mesmo: “Será que estou me permitindo experienciar a vida como ela é, com todas as suas nuances?” Este é um exercício de aceitação, e aceitar que somos humanos significa aceitar todas as nossas emoções.

Psicóloga Luiza Malta Messias

Sou a psicóloga Luiza Malta, com enfoque na Terapia Cognitivo-Comportamental. Ajudo centenas de pessoas que se importam com saúde mental em Belo Horizonte e ao redor do mundo, presencialmente e virtualmente.

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