Nos últimos anos, tenho observado um fenômeno perturbador: a inversão completa da lógica, da verdade e da moral. Quando Donald Trump foi baleado, ele era taxado de “extremista”. Quando Jair Bolsonaro foi esfaqueado, mais uma vez a culpa recaiu sobre a vítima, como se o agressor fosse apenas fruto de um discurso “contra o ódio”. Agora, diante do assassinato covarde de Charlie Kirk, o discurso segue o mesmo roteiro: “ele é que era o extremista”.
Mas afinal, quem são os extremistas?
Vivemos em uma sociedade em que defender a vida desde a concepção é tratado como fanatismo, enquanto o aborto em massa é vendido como progresso. Onde mães que decidem cuidar dos seus filhos em casa são rotuladas de retrógradas, mas a desconstrução da família é celebrada como conquista. Onde estudantes de direita, apenas por pensarem diferente, são hostilizados e linchados nas universidades e mesmo assim, são eles os tachados de intolerantes.
E o que dizer dos movimentos que invadem propriedades, fazem famílias reféns, destroem plantações, matam animais, depredam o patrimônio público e ainda recebem palanque político? Nessa narrativa distorcida, somos nós, cristãos, conservadores, cidadãos de bem, que carregamos o rótulo de “extremistas”.
Esses tempos são sombrios. E se eu olhar apenas pela perspectiva humana, não vejo esperança: o mundo jaz no maligno, e a Bíblia já nos alerta que as coisas vão piorar até a manifestação do anticristo. Mas em meio a essa escuridão, existe uma missão que não podemos abandonar: ser luz.
Como igreja, como cristãos, não fomos chamados para nos calar, mas para nos posicionar. Somos convocados a pregar o evangelho, a resgatar vidas, a transformar corações. Se o mundo está como um prédio em chamas, não podemos ficar assistindo do lado de fora, precisamos entrar, ainda que com risco, para salvar aqueles que ainda podem ser alcançados.
Eu escolhi não me calar. E creio que este é o chamado de todos nós que ainda cremos na verdade, na vida e na esperança que vem de Cristo.























