Em fevereiro, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, falou sobre os questionamentos sobre gastar dinheiro público com grandes shows na praia de Copacabana e afirmou que fará um semelhante todo ano.
“‘Vai gastar dinheiro público com a Lady Gaga?’ Vou. Com a Madonna gastei também. Sabe por quê? Porque enche todos os hotéis, enche todos os restaurantes. E constrói essa identidade”, disse.
A ideia pode ter inspirado o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, que tem visto o Carnaval da capital gerar cada vez mais investimentos e renda durante a folia. Em 2025, foram mais de R$ 1,2 bilhão e 20 mil empregos na cidade.
Ao fazer um balanço da festa, ele citou o sucesso do bloco do Alok e sobre seus planos de trazer grandes atrações para a capital no ano que vem, deixando em aberto a até a possibilidade de um artista internacional se apresentar na cidade:
“Não tem nada a ver com parar o que fizemos até hoje para fazer a partir de agora com grandes artistas. É fazer o Carnaval do jeito que a gente sabe fazer. Do jeito que BH sempre soube fazer. Nosso Carnaval já está registrado. Nós podemos acrescentar durante os anos algumas atrações nacionais ou internacionais. É apenas isso”, disse Álvaro Damião.
Alok foi bancado por patrocinadores
Segundo Álvaro Damião, o bloco do DJ Alok foi totalmente viabilizado por seus próprios patrocinadores. Essa seria uma boa sugestão para os grandes artistas e ainda vê a possibilidade de que eles dividam palco com os blocos tradicionais de BH:
“Para o próximo, vamos sentar com essas pessoas, ver o que é melhor e se a gente vai realmente fazer assim. Uma outra sugestão é que esses grandes artistas possam dividir trio com os locais para valorizar os artistas que são daqui”.
O investimento em grandes atrações só traz uma perspectiva de ganhos para Belo Horizonte, que pode atrair ainda mais turistas de outros estados, aquecendo o setor hoteleiro e gastronômico local. Será Damião o prefeito a colocar BH no mapa dos grandes eventos?