O angu é a base, o alicerce de muitos pratos da culinária mineira. Seja para acompanhar um frango com quiabo, uma costelinha com ora-pro-nóbis ou simplesmente comido com um molho de carne moída, ele precisa ser perfeito: liso, cremoso e sem as temidas “pelotas”. Fazer um bom angu é uma arte, mas uma arte com técnica.
O erro mais comum é jogar o fubá diretamente na água quente, o que causa um choque térmico e a formação imediata de grumos. O segredo para um angu liso como veludo é a dissolução a frio.
A Técnica Infalível do ‘angu mole’:
Dissolva o Fubá: Antes de levar ao fogo, em uma panela, coloque a quantidade de fubá que você vai usar (uma boa proporção é 1 xícara de fubá para 4 a 5 xícaras de líquido) e cubra com um pouco de água fria ou em temperatura ambiente. Mexa bem com um garfo ou um batedor de arame (fouet) até formar uma pasta lisa, garantindo que não há nenhuma pelota.
Adicione o Restante do Líquido: Agora sim, adicione o restante do líquido (pode ser água, caldo de legumes ou de carne) e o sal. Se quiser um angu mais rico, use leite em vez de parte da água.
Cozinhe em Fogo Baixo, Mexendo Sempre: Leve a panela ao fogo baixo e cozinhe, mexendo constantemente com uma colher de pau, principalmente no início. O cozimento lento é crucial para que o fubá cozinhe por completo e não fique com gosto de cru. O angu estará pronto quando começar a soltar do fundo da panela, o que leva cerca de 15 a 20 minutos.
Finalize com Manteiga (Opcional): Para um toque extra de sabor e brilho, adicione uma colher de manteiga no final do cozimento.
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Dominar a técnica do angu é dominar um dos pilares da cozinha mineira, garantindo o acompanhamento perfeito para os pratos mais saborosos do nosso estado.





















