A Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) iniciou a discussão de um projeto para transformar a capital mineira em uma referência nacional em corridas de rua. A iniciativa, liderada por um grupo de vereadores, busca criar uma política pública de fomento ao esporte, com um calendário de eventos mais organizado, menos burocracia para os organizadores e mais apoio para a realização de grandes provas.
O objetivo é aproveitar a bela topografia da cidade e o crescente número de praticantes para consolidar BH como a “capital das corridas”.
O objetivo: BH como referência no esporte
O plano principal é criar um ambiente mais profissional e atrativo para a organização e participação em corridas de rua. Os vereadores envolvidos no projeto querem que Belo Horizonte seja reconhecida nacionalmente não apenas pela quantidade, mas pela qualidade de suas provas, atraindo atletas e turistas de todo o Brasil.
O que o plano deve incluir?
Embora os detalhes ainda estejam sendo debatidos em audiências públicas, a iniciativa, segundo o site da CMBH, deve se basear em alguns pilares:
Criação de um Calendário Oficial Único: A ideia é unificar todas as corridas da cidade em um calendário oficial da prefeitura, para evitar conflitos de data, facilitar a divulgação e permitir que os atletas se programem com antecedência.
Desburocratização: Simplificar e agilizar o processo de obtenção de licenças e autorizações junto à PBH e à BHTrans, um dos principais entraves para os organizadores de eventos atualmente.
Apoio e Incentivo: Buscar formas de apoiar os eventos, seja com infraestrutura ou com a busca por patrocinadores, para atrair corridas de maior porte, como maratonas e meias-maratonas de circuitos nacionais e internacionais.
Os benefícios para a cidade
Os defensores do projeto argumentam que transformar BH na “capital das corridas” traria inúmeros benefícios. Além do claro fomento à saúde e ao bem-estar da população, a iniciativa fortaleceria o turismo esportivo, com atletas vindo de outras cidades e estados para competir. Consequentemente, isso aqueceria a economia local, movimentando a rede hoteleira, restaurantes, o comércio e o setor de serviços em geral.
O projeto agora será discutido em mais audiências públicas na Câmara antes que um projeto de lei definitivo seja formatado e levado à votação.























