Após a suspensão da greve dos professores da rede municipal, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e o sindicato da categoria (Sind-REDE/BH) definiram como serão compensados os dias de paralisação. O acordo prevê a restituição dos salários que foram cortados e estabelece um calendário para a reposição das aulas, a fim de garantir os 200 dias letivos para os alunos.
A medida põe um ponto final no impasse que durou mais de um mês e afetou toda a rede de ensino da capital.
Como vai funcionar a restituição do salário
A prefeitura se comprometeu a devolver os valores referentes aos dias de greve que foram descontados dos salários dos servidores.
A restituição será feita ainda neste mês de julho. O pagamento ocorrerá por meio de uma folha complementar, que já está sendo processada pela Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão.
O plano para a reposição das aulas
Para garantir que os alunos não sejam prejudicados, um plano de reposição da carga horária foi elaborado.
- A reposição das aulas começará imediatamente em julho.
- Para compensar os dias parados, parte do mês de dezembro, que normalmente seria de férias, será utilizada.
- Poderão ser utilizados até quatro sábados ao longo do segundo semestre para completar a carga horária.
- Ficou garantido um período de nove dias de descanso para os trabalhadores da educação, entre 26 de julho e 3 de agosto.
O fim de um longo impasse com os professores
O acordo sobre os dias parados representa o último capítulo da longa greve da educação em Belo Horizonte. Com a definição do calendário de reposição e a garantia da restituição dos salários, a expectativa é de uma normalização completa das atividades nas escolas municipais.
O foco da Secretaria de Educação agora é em comunicar o novo calendário escolar aos pais e alunos e garantir que todo o conteúdo pedagógico seja cumprido até o final do ano letivo estendido.























