A Prefeitura de Belo Horizonte acaba de confirmar que as já atrasadas obras da Praça do Papa não vão sair do papel tão cedo.
Se antes estavam previstas para até o final do primeiro semestre, agora os moradores da cidade não precisam esperar que fiquem prontas até o final do ano.
E não é a única notícia ruim: a PBH vai gastar mais R$ 800 mil no mesmo projeto de reforma. A gestão disse que um dos motivos que atrasaram as obras é uma falta de mão de obra:
“Justifica-se pelo tempo de aprovação dos órgãos de patrimônio cultural para a instalação dos pisos de cerâmica, pela necessidade de alteração do local de bota-fora e pela escassez de mão de obra no mercado, que impactaram no cronograma de execução da obra”.
Ainda em fevereiro o prefeito da capital, Álvaro Damião, disse em entrevista que a obra é tombada como patrimônio e que por isso seria preciso seguir à risca o processo estabelecido.
Informou que a empresa que faz as mesmas pedras já presentes no piso teve um problema e não iria conseguir entregar as peças à tempo:
“A Praça do Papa é tombada. Aquelas pedras do piso, são tombadas. Só tem uma empresa no Brasil que faz essa pedra e essa empresa teve problema no maquinário e não estava conseguindo entregar para ninguém. Não podemos chegar e trocar o piso da praça sem a pedra”.
Opositores criticam
O ex-vereador Gabriel Azevedo é um dos nomes que já criticaram o atraso no projeto e conclusão da reforma da Praça do Papa, alegando nas redes socais que uma falta de planejamento maior são culpados pelo desfecho.
Já nas redes sociais, as opiniões dos moradores também é de indignação. Eles lembram que a cara reforma da Praça da Estação não trouxe grandes atualização visuais, o que acabou dando uma sensação de alto custo para pouca obra.
