Entre 28 de fevereiro e 4 de março, o Mercado Novo, um dos cartões-postais de Belo Horizonte, se transforma em um polo carnavalesco completo. Com horário estendido — das 12h à 0h —, o espaço promete ser o ponto de encontro ideal para quem quer aquecer para os blocos ou recuperar o fôlego após a folia, tudo regado a chopes artesanais, drinques criativos e pratos que celebram a gastronomia mineira.
A proposta vai além da comida: o Mercado se veste de cores, brilhos e paetês, com lojas exibindo acessórios temáticos, óculos neon e até kits de glitter para os foliões que buscam brilhar na avenida. “Queremos que cada visitante saia daqui pronto para ser o destaque do Carnaval”, comenta um lojista.
Para engajar o público, o Mercado Novo lançou a campanha #CarnavalizaMercadoNovo, incentivando visitantes a postar fotos e vídeos de suas experiências no local. A hashtag, que já circula nas redes, visa fortalecer a economia criativa do espaço, conectando pequenos empreendedores a milhares de potenciais clientes.
“Não se trata só de vender, mas de criar memórias. Cada postagem é uma vitrine para o trabalho de artistas, chefs e designers locais”, explica a gestão do Mercado.
Mercado Novo: gastronomia e bebidas
Os restaurantes do Mercado entraram no clima com cardápios especiais. O Boteco do Mercado, por exemplo, criou o “PF do Folião” — feijão tropeiro, linguiça caseira e couve refogada —, perfeito para recarregar as energias. Já o Bar da Esquina inovou com drinques como o “Abre-Alas” (cachaça, maracujá e gengibre) e o “Bloco do Samba” (vinho tinto, frutas vermelhas e hortelã).
Para os que preferem algo rápido, as barracas de tapioca recheada e pão de queijo gourmet garantem agilidade sem abrir mão do sabor.
A cara do Carnaval de BH
Além da localização central, o Mercado Novo personifica a mistura entre o tradicional e o contemporâneo que define Belo Horizonte. Enquanto a arquitetura histórica remete às raízes mineiras, a curadoria de lojas e gastronomia reflete a cidade pulsante e criativa.
“Aqui, o Carnaval não é só festa: é cultura viva, é apoio ao comércio local, é pertencimento”, define uma frequentadora assídua.