Nesta quinta-feira (28), o caso de assédio envolvendo o jornalista Alexandre Kapiche, acabou ganhando novos desdobramentos. De acordo com a colunista Mariana Morais, o ex-âncora da InterTV, afiliada da TV Globo em Cabo Frio, responderá a um processo na 1ª Vara Criminal de Cabo Frio, logo após o Ministério Público (MP) abrir uma denúncia contra o jornalista.
- Jornalista da Globo é acusado de assédio e responderá a processo
- Datena deixa a Band após 20 anos e cadeirada em Marçal
- Nora de Angélica decide comer 20 ovos por dia e conta o motivo
- Zema, PL e Aro x Fuad Noman: o campo da política em BH
- Letícia Colin passa vergonha no especial de Roberto Carlos na Globo
Alexandre Kapiche foi acusado de assédio por quatro jornalistas da emissora em que trabalhava. Durante uma tentativa abusiva contra uma colega de trabalho, que afirmou não aguentar mais as investidas do jornalista, acabou gravando a situação.
Outras quatro funcionárias escreveram uma carta aberta denunciando o que passaram dentro da emissora nos últimos meses na presença de Kapiche. A carta ainda relata que várias outras mulheres pediram demissão da InterTV com receio de sofrerem mais assédio do comunicador.
Na época, Alexandre chegou a prestar depoimento para esclarecer o caso na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM). Em suas redes sociais, o jornalista chegou a falar sobre o assunto. “Oi, gente. Saí agora da delegacia, da DEAM, prestei meu depoimento como papel de cidadão, [para] esclarecer tudo. Sou o mais interessado nisso”.
Kapiche ainda afirmou acreditar na justiça. “Estou aqui com a Doutora Dulcilene, minha advogada, a May, minha mulher, para deixar tudo bem resolvido. Confio na Justiça e sei que tudo será esclarecido na hora certa”.
Uma triste realidade
Uma pesquisa do Instituto Patrícia Galvão e Locomotiva apontou que 76% das mulheres entrevistadas já sofreram violência e assédio no trabalho. O assédio sexual no ambiente de trabalho é uma conduta de natureza sexual que viola a liberdade, principalmente da mulher.
Mesmo com o esforço de várias empresas para enfrentar a desigualdade de gênero no ambiente de trabalho, mulheres seguem sendo as que mais sofrem com assédios e demissões após a licença parental. De acordo com os dados da statup de aconselhamento jurídico Forum Hub quando falamos de assédio moral, 31% das mulheres já relataram ter sofrido esse tipo de violência, enquanto para os homens o patamar é de 22%.