A repórter da Globo Danielle Zampollo contou que ficou sob a mira de fuzil de um policial que fazia uma operação na comunidade Prainha, no Guarujá, quando estava lá para apurar informações de uma matéria.
“Eu fui para a comunidade da Prainha para apurar as informações sobre as mortes ocorridas na Operação Escudo. Eu tinha acabado de chegar lá e estava com meu celular, pois havia deixado a câmera no carro. Mas só fui para apurar mesmo e checar informações”, disse ela.
Em um determinado momento, estava em um beco quando um policial a viu e apontou um fuzil pra ela, ficando por 17 minutos sob a mira da arma de fogo:
“Como ele manteve a arma apontada pra mim, eu estranhei e achei que estivesse acontecendo alguma coisa. Eu olhei para trás e não tinha ninguém. Só tinha eu, numa viela estreita. Daí eu vi que o negócio era mesmo comigo. Ele ficou 17 segundos, sem parar, apontando o fuzil para mim”.
REPÓRTER NA MIRA | O #ProfissãoRepórter desta terça (15) fala de letalidade policial. A repórter Danielle Zampollo foi à comunidade Prainha, no Guarujá, apurar informações sobre as 16 mortes da Operação Escudo. Um policial apontou um fuzil para a jornalista durante a reportagem. pic.twitter.com/OwHqZ3SB8x
— Profissão Repórter (@profreporter) August 16, 2023
Com a arma apontada pra ela, diz que tentou procurar abrigo na casa de um dos moradores do local:
“Com isso, eu decidi me proteger e pedi a um senhor para ficar na frente da casa dele para sair da mira do policial”.