Belo Horizonte segue como a única capital do Sudeste e uma das 4 capitais do Brasil que não avançou na vacinação da população com a 4ª dose.
Enquanto isso a cidade segue anunciando o Carnaval como se não houvesse amanhã. E no andar da carruagem, para muitos não vai haver.
A não ser que a Secretaria de Saúde tenha resolvido o problema de falta de médicos e só não anunciou ainda, estamos prestes a assistir uma tragédia anunciada. Há poucas semanas, em entrevista coletiva, esta mesma secretaria alarmava para uma “explosão de casos”.
No cenário atual precisaremos escolher: paramos de nos importar com as vidas ou vamos entrar para a turma do “a economia não pode parar”, trocando para “o Carnaval não pode parar por uns ou outros que vão morrer”.
A decisão final cabe ao chefe do executivo, Fuad Noman (PSD). A ação ou inação cairá na conta dele. A Cláudia Navarro, secretária de Saúde, que é médica, cabe aconselhar o prefeito no que achar melhor. Se considerar que tudo bem reunir 5 milhões de pessoas na capital com a vacinação parada e com a falta de médicos, ela poderá explicar a decisão na próxima coletiva de imprensa.