Uma pesquisa divulgada pelo Jornal Estado de Minas do instituto Opus mostrou que 87% da população não sabe quem é o prefeito da capital de Minas Gerais.
Não bastasse o dado e si ser péssimo, trouxe outras más notícias para a prefeitura. Apesar de alguns secretários continuarem iludindo o prefeito Fuad Noman que ele tem chances de ser reeleito, sua popularidade continua caindo.
Desde que assumiu, com a renúncia de Kalil, a avaliação de ótimo ou bom despencou 20 pontos. O curioso é que a queda ocorreu exatamente no período de eleição presidencial, quando ninguém está preocupado com o que acontece na gestão municipal.
O que convém vai bem: apesar de notícias de crianças passando fome nas escolas municipais serem cada vez mais comuns, a PBH não se movimenta para resolver a questão. A secretaria de saúde, então, parece que jogou a toalha.
Por outro lado, para aumentar o subsídio das empresas de ônibus há um esforço descomunal. Em dezembro Fuad enviou um projeto para a Câmara pretendendo aumento o benefício em R$ 43 milhões. O valor é quase o mesmo que a prefeitura gasta no ano todo com merenda escolar e afirma estar tão pobre que não pode melhorar a comida das crianças.
Se a proposta passar o valor total entregue será de R$ 280 milhões em um ano.
