Já se fala dentro da Prefeitura de Belo Horizonte sobre a possibilidade da volta de máscaras em locais de aglomeração e no transporte público, além de instalações públicas, tendo em vista o aumento nos casos positivos.
A Secretaria Municipal de Saúde detectou um aumento na proporção de testes positivos, que passou de 3% para cerca de 6% em um intervalo de duas semanas, quando considerado o universo de testes realizados na rede pública.
Este aumento, no entanto, não acarretou em elevação na demanda por internações hospitalares, leitos de UTI e no coeficiente de mortalidade por Covid-19 e, até o momento, a incidência de casos acumulados nos últimos 14 dias, continua abaixo de 20 por 100 mil habitantes.
Máscaras podem voltar
A Saúde já cogitou a possibilidade de voltar com o uso de máscaras na capital. Primeiro, porém, a medida viria como uma recomendação, sem que seja decretada a obrigatoriedade.
Vacinação em baixa
Desde que assumiu, a nova administração não consegue fazer o índice de vacinação subir. A pasta da Saúde é a única em que a secretária não trabalha em tempo integral para a PBH. UPAs continuam lotadas e há a cada dia menos pediatras.
Máscaras em outras capitais
Em São Paulo, a USP determinou a obrigatoriedade de máscaras em suas instalações. No Rio, a UFF também determinou a volta do uso em locais fechados.
Nesta sexta-feira, 11, a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) emitiu comunicado orientando sobre a volta: “Alertamos para o aumento significativo do número de casos de Covid-19 no Brasil nas últimas semanas, decorrente da circulação da subvariante Ômicron BQ.1 e outras variantes. Pelo menos em quatro estados da federação já se verifica com preocupação uma tendência de curva em aceleração importante de casos novos de infecção pelo SARS-COV-2 quando comparado com o mês anterior”.
Vacina bivalente
Atualmente a Anvisa analisa a autorização da vacina bivalente da Pfizer, que também traz proteção para a subvariante Ômicron BA.1. A SBI também pediu que o órgão analise o registro o quanto antes.