A Prefeitura de Belo Horizonte parece estar inspirada a agir como o Chacrinha, já que está mais ‘confundindo do que explicando’.
Primeiro, a gestão do novo prefeito Fuad Noman (PSD) liberou o uso de máscaras em locais fechados, afirmando que a vacinação infantil estava indo de vento em popa. Haviam estabelecido uma meta, mas a desconsideraram.
Menos de dois meses depois, voltam as máscaras porque, pasmem, a vacinação infantil estava, na verdade, lenta.
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Neste meio tempo o prefeito tem pedido para que médicos atendam ao apelo da consciência e venham trabalhar para a prefeitura. Só que ele se esquece que nem a própria secretária de Saúde quer largar seu trabalho no consultório para se dedicar só a gestão municipal.
Faltam cada vez mais médicos, e a grande estratégia da PBH tem sido restringir o atendimento pediátrico a menos locais nos fins de semana. Agora os pais podem percorrer BH procurando médicos mais longe de casa. O bom é que os ônibus estão cada vez melhores. O próprio Fuad se disse assustado com o tanto de veículos que tem visto pela cidade. Facilita muito para que as pessoas possam percorrer maiores distâncias em busca de socorro.
Mas voltando às máscaras, seguiriam obrigatórias até o próximo dia 15. Mas o que se decide na prefeitura de manhã não pode ser escrito de tarde. Anteciparam para esta quinta, 11. São apenas quatro dias? São. Mas mandam uma mensagem de insegurança.
Se a PBH não consegue obedecer as próprias metas e prazos que estabelece, fica a impressão de que nada é muito sério e que tudo pode mudar a qualquer momento. As máscaras vão voltar amanhã? Pode ser que sim. O comércio vai fechar? Ninguém sabe.
Lembra essa tirinha da Turma da Mônica, viral, onde ninguém sabe o que está acontecendo.