Os vereadores de Belo Horizonte, aproveitando que a cidade não tem problemas sérios, obras a serem fiscalizadas e nem projetos importantes para serem analisados, agora estão cuidando de uma preocupação que não sai da cabeça no cidadão: uso de banheiro de igreja.
Com salário de mais de R$ 18 mil por mês, a vereadora Flávia Borja (PP) decidiu criar o grande projeto que vai regular o uso, estabelecendo que eles deverão, basicamente, ter plaquinha de masculino e feminino, não sendo permitido o uso de acordo com identidade de gênero.
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Chama atenção que, durante a pandemia, a mesma parlamentar acreditava que o Estado não tinha poder para legislar sobre o que acontecia dentro de templos religiosos. Agora quer criar um precedente perigoso. Quais serão os limites para que os governos legislem sobre o que pode ou o que não dentro de uma igreja? Vamos descobrir no futuro.
A expectativa é que os 41 vereadores, que juntos recebem R$ 738 mil reais só de salário, possam analisar o projeto em várias comissões e votações em dois turnos, provando que o cidadão que reclama da eficiência dos vereadores de BH está errado.