O novo prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD) recebeu uma das piores aprovações da história da capital, segundo o último DataFolha. Sua aprovação é menor do que a do presidente Jair Bolsonaro (PL).
No DataFolha de 23 de junho, (09088/2022) Bolsonaro é aprovado por 26% dos eleitores, que consideram seu governo bom ou ótimo.
Já no dia 4 de julho, (MG-07688/2022 e BR-08684/2022.) com pouco mais de 3 meses de governo, o mesmo instituto aferiu que o novo prefeito de BH Fuad Noman tem aprovação de 20%. 36% consideraram sua gestão como regular e para 14% ela é ruim ou péssima. O restante alegou não saber opinar.
Com apenas um dia de mandato, Fuad conseguiu elaborar todo o projeto de subsídio para os empresários de ônibus, mas 100 dias não conseguiu encontrar nenhuma solução para as pessoas que estão esperando até 12 horas, com dor, para serem atendidas nas UPAs de BH.
A situação é tão caótica que a solução encontrada é não atender. Isto mesmo. Com a falta de médicos e a ineficiência da gestão, o atendimento pediátrico está sendo encerrado em algumas UPAs nos fins de semana e os usuários são encaminhados para outras mais longe.
Num belo dia a secretária da saúde Cláudia Navarro anunciou que a capital mineira seria a última a liberar o uso de máscaras em locais fechados graças ao bom desempenho da vacinação infantil.
Não se passaram nem dois meses e uma surpresa: na verdade a vacinação não estava indo bem, estava indo mal. Voltam as máscaras, oficialmente. Nas ruas a PBH parece ter caído em descredito com a população.
Poucas pessoas estão usando máscaras nos locais fechados. Fiscalização, também, não há. Parece que nem a Prefeitura acredita nas próprias medidas que impôs.
Uma das críticas da nova gestão é a secretária de Saúde, Cláudia Navarro. A médica já presidiu o CRM-MG e exerce o secretariado como um segundo emprego. Continua atendendo e anunciando suas consultas particulares. Segundo ela, a secretaria de saúde “não exige dedicação integral”. Ela assumiu o cargo sob protesto de mais de 40 organizações, vereadores e deputados. O prefeito deu de ombros.
Uma das primeiras decisões de Fuad como prefeito foi acabar com o comitê de médicos que aconselhavam a prefeitura no enfrentamento da crise sanitária. Bom, qualquer coincidência deve ser só isto, mesmo: coincidência.
Segundo a Itatiaia, vereadores pediram que Fuad Noman demitisse um funcionário da prefeitura sob acusação de que ele seria um funcionário fantasma. Ou seja, recebe mas não vai trabalhar. O Moon BH chegou a pedir os registros de ponto para averiguar a situação, mas a prefeitura também deu de ombros.
O prefeito passou a impressão de que nem sequer sabia do que estava falando quando anunciou editais para o Carnaval de 2023. Minutos depois excluiu a postagem e parece ter sido avisado que na verdade eram editais para este ano. Tomara que tenha lido antes de assinar o edital.
O Moon BH também revelou que o novo secretário de desenvolvimento Adriano Faria havia feito uma série de posts com ideologias radicais, como fim do feminismo, posts contra casais gays, pedia punições de 200 anos atrás e ainda criticava o ex-prefeito Alexandre Kalil, a quem acusou de dar calote de mais de R$ 100 mil na prefeitura em IPTU não pago.
Para Fuad, nada disto tem a menor importância, pois já passou: “não importa o que passou, ficou no passado”.
A fala tem sintonia com a ex-secretária do governo Bolsonaro, Regina Duarte, que defendeu que o presidente não seja criticado por defender tortura e a ditadura militar: “Sempre houve tortura, não quero arrastar um cemitério. Mas a humanidade não para de morrer, se você falar de vida, de um lado tem morte. Por que olhar para trás?”.
Se o novo secretário não parece ter sensibilidade com minorias, os empresários estão confiantes de que ele terá com eles: “Acreditamos que os novos secretários, especialmente o Adriano Faria, terão maior sensibilidade em relação à necessidade de termos uma política pública que atraia novos investimentos para gerar mais emprego e renda na cidade”, disse o presidente do CDL.
Ainda pode respingar no governo de Fuad a denúncia apresentada pelo jornalista Lucas Ragazzi, da Itatiaia. Segundo ele, a PBH pagou R$ 15 mil de indenização trabalhista para um funcionário que processou uma das empresas de Alexandre Kalil.
Após a denúncia vir à tona, a prefeitura disse que entraria com os trâmites legais para ter o valor devolvido. Leia aqui.
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