Héverton Guimarães foi de vendedor de café a fenômeno em BH

Nas últimas semanas o apresentador Héverton Guimarães tomou conta dos bastidores da TV em Belo Horizonte. Sua renovação de contrato com a Band Minas ganhou repercussão nacional e muita especulação ganhou nota.

Uma fonte na Band Minas contou ao Moon BH que o problema foi solucionado e o acordo parece ser bom para todos os lados, incluindo o telespectador, que inundou as redes sociais da Band para reclamar de uma possível saída dele.

Simplesmente não dá pra imaginar Os Donos da Bola sem Héverton Guimarães. O programa é cara dele, que não se restringiu ao esporte e mandou muito bem no Brasil Urgente MG e nos jornalísticos da Rádio 98. Não podemos descreve-lo de outra forma se não um fenômeno da comunicação mineira.

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Mas o mais desavisado pode não saber que até 2009 o apresentador morava em Divinópolis e vendia café para uma fábrica local, enquanto se desdobrava para também ser repórter da Rádio Minas.

Quando percebeu que a carreira só iria deslanchar quando se dedicasse exclusivamente ao jornalismo, entrou de cabeça:

“Era uma vida tranquila, eu vivia com a minha esposa e a minha filha em um rancho, tinha meus seis cães, meia dúzia de calopsitas, 2350 mil sapos, pererecas, passarinhos. Eu era vendedor de uma fábrica de café, a empresa me fornecia uma caminhonete, eu enchia a pick-up e saía vendendo em armazém, sorveteria, ia para todo lado, eu mesmo entregava tudo. E fazia tudo isso ouvindo à rádio Bandeirantes, que eu era fã. Hoje eu divido o microfone com esses caras. Um sonho que virou realidade”, contou ao Terceiro Tempo, em 2015.

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Ele também falou mais sobre a fórmula que investiu na TV: “A gente sabe para quem faz televisão, a gente não faz pra ensinar o que é 4-4-2, 3-5-2, lateral entrando pela direita, volantes que avançam, fulano que entra enfiado. O povão não quer isso, ele gosta daquilo que a gente faz. A gente chegou à conclusão que aquilo que era a ideia. Não temos a pretensão de ensinar, ninguém tem a pretensão de ser técnico, de ser o Muricy, o Tite ou o Levir. E isso se transformou numa resenha de boteco, numa roda de amigos, num bate papo sobre futebol”.

Se você quer um exemplo de cara que batalhou pra chegar lá e chegou, tome Héverton Guimarães.

Fhilipe Pelájjio

Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas.

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