Como a prefeitura não consegue vacinar crianças em Belo Horizonte (parte culpa de Romeu Zema), não consegue fazer um mutirão e nem lança novas estratégias, o novo prefeito Fuad Noman decidiu liberar o uso de máscaras em locais fechados antes do que o previsto por seu comitê científico.
É a primeira vez desde o início da pandemia que a capital vai contra o que diz seus especialistas, para agir de forma populista.
O uso de máscaras em locais fechados só seria liberado quando o município atingisse entre 40 a 50% das crianças com a segunda dose, segundo o próprio prefeito.
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Mas com 35,9% a PBH anunciou que a capital adotará a medida ainda antes do que o autorizado pelo Governo de Minas.
No dia 16 de abril publicamos que BH era a segunda pior capital do sudeste em vacinação infantil. 10 dias depois apenas 5.400 crianças receberam a segunda dose. Média de 540 por dia.
Neste ritmo a cidade precisaria de mais quase 18 dias para atingir o percentual mínimo de 40% sugerido por Fuad. Se continuasse seguindo os critérios científicos, a data provável seria no dia 15 de maio.
Já que os dados não mudaram muito, ou a PBH precisa admitir que errou ao não liberar as máscaras antes, ou erra agora ao liberar sem atingir a meta.