Certamente a voz mais ouvida pelos Cruzeirenses, o narrador Alberto Rodrigues foi comunicado pela nova presidência da Rádio Itatiaia que a emissora busca um substituto para as narrações do clube.
Após a decisão ser tomada, o narrador foi chamado por seus novos diretores e informado que sua despedida acontecerá com homenagens e festa pelos seus 47 anos (3 na primeira passagem e 44 anos consecutivos) de serviços à Itatiaia.
Até o momento seu substituto não foi confirmado, mas o mais certo é que um novo nome chegue à emissora.
A mudança faz parte da estratégia da nova presidência, que trocou a diretoria de esportes nos últimos meses, também. Toda a equipe está sendo avaliada e mais mudanças devem surgir em breve.
- Sabia que Alberto nasceu antes do Cruzeiro se chamar, Cruzeiro? Veja 8 curiosidades sobre ele neste post que fiz (você irá para o site da Itatiaia).
História de Alberto Rodrigues e Itatiaia se misturam
Dos seus praticamente 82 anos, mais da metade se passaram na Rádio de Minas. Seu amor pelo Cruzeiro é sentido em todas as transmissões do clube e quando ele está mal, sua tristeza e desespero ficam evidentes.
Chegou à Itatiaia em 1963 e ficou até 1965. Neste ano, narrou o primeiro gol marcado na inauguração do Mineirão, em uma partida entre Seleção Mineira e River Plate (1×0).
Voltou à Rádio em 1977, onde deve permanecer até 2021. Uma renovação para 2022 é discutida caso o Cruzeiro suba à série A, tido como improvável.
Rivalidade na narração Cruzeiro x Atlético
Em 1979, quando a Itatiaia contratou o narrador Willy Gonser para substituir Vilibaldo Alves, o direcionou para narrar os jogos do Atlético e Alberto Rodrigues ficou responsável pelos jogos do Cruzeiro.
Em 2009, por problemas de saúde, Willy foi substituído por Mário Henrique Caixa. Após tanto tempo, a emissora sabe que um nome capaz de substituir Alberto não será fácil de achar.
Ainda em tempo
Edilene Lopes, principal destaque do jornalismo político da emissora, foi promovida e será correspondente em Brasília.
A presidência quer que ela pegue experiência na cobertura do Congresso e como já adiantado pelo Moon BH, o público não deve se surpreender se daqui um tempo ela estiver, também, na CNN.
Na entrevista do presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM) ao Roda Viva, da Cultura, Edilene foi a única jornalista mineira convidada.