O Governo de Minas emitiu nota à imprensa para dar sua versão para a nova distribuição de vacinas para as cidades e explicou porque Belo Horizonte começou a receber menos. Leia na íntegra:
“Em relação aos critérios de distribuição de vacinas contra a covid-19 em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) informa que a ordem dos públicos prioritários a serem vacinados e os critérios para a definição do quantitativo de doses enviadas aos municípios é deliberado pelo Ministério da Saúde. Dessa forma, o estado não tem autonomia para distribuir às cidades mineiras quantitativo menor ou maior daquele determinado pelo Ministério da Saúde.
Vale lembrar que a capital mineira recebeu as duas primeiras remessas de Pfizer integralmente para o grupo de comorbidades, totalizando 162.630 mil doses a mais do que os outros municípios mineiros. Belo Horizonte recebeu doses correspondentes a 12% da população com comorbidade, enquanto vários municípios receberam quantitativos menores, entre 7% e 8%.
Para equilibrar essa diferença, foi apresentada nova metodologia de cálculo associada à base de projeção populacional de 18 a 59 anos do IBGE/FJP de 2020 e legitimada em colegiado, tanto no Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES) quanto em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB SES-MG), espaços que contam com a participação de representantes da SES-MG, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) e do Ministério Público (MP).
Hoje Belo Horizonte recebeu mais 48.649 doses. Segundo o vacinômetro de sexta-feira (18/6), já foram enviadas ao município 1.694.632 doses de imunizantes contra a covid-19. A capital tem 2,5 milhões de habitantes, segundo estimativa populacional do IBGE de 2020. Importante ressaltar que a distribuição de doses segue critérios do PNI/PNO e todos os municípios de Minas terminarão a vacinação concomitantemente”.