Considerada uma cidade progressista, Belo Horizonte sempre foi governada por prefeitos de centro e esquerda, mas nas duas últimas eleições presidenciais, rechaçou votar no candidato do PT.
Em 2014, quando a então presidente Dilma Rousseff (PT) tentava sua reeleição contra o hoje deputado federal Aécio Neves (PSDB), recebeu apenas 35,73% dos votos.
Aécio ficou com 64,27%. A mesma tendência se repetiu nas cidades da Região Metropolitana. Já em todo o estado de MG, Dilma levou a melhor, ficando com 52,41% contra 47,59%. Na ocasião repercutia a fala de Neves, que disse que “se perdesse em Minas Gerais, não merecia ser presidente do Brasil”.
Já em 2018, o PT viu sua margem diminuir ainda mais na capital mineira. No confronto entre Haddad e Jair Bolsonaro, hoje sem partido mas disputou pelo PSL, o Partido dos Trabalhadores recebeu 34,41% dos votos.
Bolsonaro levou a melhor e ficou com 65,59% da preferência do eleitorado belo-horizontino.
Já com os dados de todo o estado, o PT também levou a pior contra Bolsonaro. Foram 58,19% para o candidato do PSL e 41,81% para Haddad.
Admiração de Jair Bolsonaro por Aécio Neves
Em maio de 2014, então deputado, Bolsonaro já pensava em ser candidato à presidência. Disse que “se eu não conseguir me candidatar, quero ser vice de Aécio Neves. Claro, nada disso nunca entrou em pauta e nunca ninguém falou sobre isso, mas seria uma grande honra para mim”.
Por falar em honra, foi assim que o presidente declarou se sentir quando conheceu Kalil em Belo Horizonte. Veja o vídeo aqui.
