Com Zema sendo cada vez mais uma planta, só Kalil pode salvar Minas Gerais

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), selou nesta sexta-feira, 12, sua eleição para o Governo de Minas.

Apesar dos vários problemas que a prefeitura enfrentou durante a pandemia, alguns deles relatados em primeira mão pelo Moon BH, o prefeito está fazendo mais pelo estado que o governador Romeu Zema (Novo).

O governador parece disposto a assumir o papel de planta, conhecido no BBB como o participante que não faz nada, irrelevante.

“Muita falação e pouca ação”, disse Zema em maio de 2020, enaltecendo seu hospital de campanha, que nunca foi usado.

Em novembro último, Kalil acertou ao responder, no Roda Viva, que “Zema não fala nada e não faz nada”.

Incompetência do governo estadual

Ultimamente o governador só vira manchete quando a notícia é relacionada ao seu ‘babaovismo’ de Bolsonaro. A exceção foi o escândalo revelado pelo Estado de Minas.

Minas Gerais poderia, assim como o Butantan em São Paulo e a Fiocruz no Rio de Janeiro, produzir vacinas na Funed.

Pasmem, o ‘Governo diferente, estado eficiente’ não conseguiu fechar um acordo pela demora em responder e-mails e agilizar reuniões.

Muita falação e muita ação

Alexandre Kalil sempre falou demais, é verdade, mas está dando um show em Zema.

Nesta quarta-feira, 12, a compra de 4 milhões de doses da vacina Sputnik V, 40% do total comprado pelo Governo Federal, colocou o prefeito da capital em outro patamar.

A compra é quase que suficiente para imunizar os 2,5 milhões de habitantes da capital (são duas doses para cada).

Kalil faz mais pelo estado que o próprio governador

Toda Minas Gerais será beneficiada com a compra. Com quase toda BH vacinada, as internações nos leitos e UTI’s de covid vão despencar e a capital poderá desafogar a Grande Belo Horizonte, recebendo mais pacientes de outras cidades.