Um documento vazado da Polícia Militar de Campinas está causando dor de cabeça para a instituição, que volta a enfrentar uma acusação de racismo. Desta vez, a entidade classificou a ordem como um “deslize de comunicação”.
De acordo com o documento, os policiais deveriam realizar o policiamento nas ruas próximas ao Colégio Liceu aos sábados das 11h às 14h e deveriam priorizar, na hora da abordagem, carros em em que estivessem rapazes “em grupo de 3 a 5”.
A discriminação vem quando a instituição instrui a focar, “especialmente indivíduos de cor parda e negra com idade aparentemente de 18 a 25 anos”.
Segundo ouviu o G1, o porta-voz da PM em São Paulo, o capitão Eder Antonio de Araújo disse: “A forma como foi colocada a ordem de serviço, ela generaliza. Ela não tem uma ação específica. O documento foi escrito de forma descuidada e com informações descontextualizadas. A partir do momento em que foi constatado, o caso foi imediatamente corrigido”.