Atlético tem o terceiro pior acordo de naming rights do Brasil

O Atlético firmou um contrato de naming rights para a Arena MRV, seu novo estádio, ainda durante a construção da obra. O acordo, em vigor desde 2021, garantiu ao clube uma receita de R$ 71,8 milhões ao longo de 10 anos.

Para viabilizar a conclusão das obras, o Galo teve que antecipar um crédito de R$ 42,5 milhões.

Esse tipo de acordo, conhecido como naming rights, tem se tornado cada vez mais comum no futebol brasileiro. Grandes empresas têm investido para ter seus nomes associados às modernas arenas espalhadas pelo país.

Um exemplo recente é o São Paulo, que fechou o maior acordo de naming rights entre todos os clubes brasileiros. A Mondelēz pagará R$ 25 milhões anuais para nomear o estádio do Morumbi como MorumBis.

Outros clubes paulistas também lucraram com esse tipo de parceria. O Palmeiras e o Corinthians comercializaram os direitos de nomeação dos seus estádios por valores equivalentes, superando inclusive o acordo do Atlético Mineiro.

O Athletico Paranaense também se destaca nesse aspecto, tendo fechado um contrato de naming rights no valor de R$ 200 milhões ao longo de 15 anos.

Confira abaixo alguns dos estádios brasileiros que possuem acordos de naming rights:

– MorumBis (São Paulo): R$ 25 milhões por ano
– Allianz Parque (Palmeiras): R$ 15 milhões por ano
– Neo Química Arena (Corinthians): R$ 15 milhões por ano
– Ligga Arena (Athletico Paranaense): R$ 13,3 milhões por ano
– Arena MRV (Atlético Mineiro): R$ 7,1 milhões por ano
– Itaipava Arena Fonte Nova (governo da Bahia): R$ 3 milhões por ano
– Arena BRB (Mané Garrincha): R$ 2,5 milhões por ano

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Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas.