Após ações de Gabriel Azevedo, ônibus passam de ‘Tigrões’ para ‘tchutchucas’

Belo Horizonte nem parece a mesma cidade que outro dia estava alarmada com a possibilidade das passagens de ônibus subirem de R$ 4,5 para R$ 6,9 de um dia para o outro.

Como sempre fazem, as empresas anunciaram o aumento numa quinta, com validade para sábado seguinte.

Um detalhe curioso é que quem autoriza o aumento, na verdade, é o prefeito de BH, atualmente Fuad Noman (PSD), ou eventualmente e, quando provocada, a Justiça. Os ônibus pareciam ter usurpado o poder de decisão para si.

Bastou o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, o vereador sem partido Gabriel Azevedo ameaçar rescindir o contrato e iniciar os trâmites para a conversa mudar de rumo e ganhar um novo tom.

Tigres quando conversam com o prefeito da capital mineira, de uma hora pra outra as empresas viraram “tchutchucas do Gabriel” e já falam até em negociação.

No início da semana Gabriel questionou o deboche das empresas, que nem multas aplicadas pelo município pagam mais:

“Prefeito, desde 2018 os ônibus não pagam nenhuma multa nesta cidade. Uma das minhas ideias é: sistema subsidiado sim, mas se não tem pneu, conforto e respeito, não se paga o subsídio. É justo”.

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Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas.