A Prefeitura de Belo Horizonte, que além de não ter conseguido vender uma só cota de patrocínio para o Terceiro Maior Carnaval do Mundo, ainda mostra que não entende como a folia funciona.
Diferente de São Paulo e Rio de Janeiro, na capital mineira o desfile das escolas de samba atrai um público muito pequeno e, sem desmerecer o trabalho, que é feito com muito esforço e dedicação, tem uma relevância muito pequena para a folia da cidade.
A diferença entre os recursos aplicados chega a ser absurda. Serão R$2,11 milhões para as escolas de samba, que chegarão a receber R$ 230 mil cada e R$ 1,655 milhão para os blocos, que receberão no máximo R$ 20 mil cada.
Em uma matéria publicada pelo site BHAZ, representantes dos blocos questionam a divisão de recursos e cobram isonomia da Prefeitura de Belo Horizonte.
Comparação: as arquibancadas do desfile das escolas de samba cabem em média cerca de 1.500 pessoas. Já os blocos de rua chegam a ter público de 100 mil. O prêmio da escola vencedora é de R$ 90 mil, ante R$ 230 mil que recebe para fazer o desfile.