Transporte lotado: Mesmo após ajuda de R$ 44 milhões, empresas de ônibus ignoram a PBH

A primeira fase da reabertura gradual do comércio em Belo Horizonte começou nesta segunda-feira (25) e movimentou as ruas da capital. Pontos de ônibus e estações de metrô ficaram mais cheios, além do trânsito mais carregado. Lugares de grande circulação de pessoas, como a Praça da Estação e a Praça Sete também apresentaram grande circulação de pedestres.

A princípio, mesmo com a abertura de apenas serviços essenciais, a aglomeração em pontos de ônibus e estações de metrô, já era acentuada. O decreto da quarentena não vinha sendo suficiente para evitar a lotação dos meios de transporte.

Reabertura Gradual

Nesta primeira etapa da reabertura, com duração prevista para duas semanas, poderão abrir as portas os estabelecimentos que, na visão dos especialistas, têm menor potencial de gerar aglomeração na cidade. Os horários de funcionamento também foram pré-estabelecidos para diminuir a circulação de pessoas nos transportes públicos.

Caso os índices da doença em BH se mantenham estáveis, a prefeitura dará prosseguimento às demais etapas de reabertura. Porém, as próximas fases só serão executadas se houver recomendação do comitê de especialistas formados pelo poder público. De acordo com o decreto, o grupo irá avaliar diariamente os índices da doença na cidade e, caso seja necessário, podem recuar o processo de reabertura.

Empresas de ônibus ignoram decreto de Kalil

Mesmo após o prefeito Alexandre Kalil autorizar uma ajuda de R$ 44 milhões para as empresas de ônibus, elas decidiram ignorar a PBH.

O decreto que permitiu a flexibilização também determinava que as empresas colocassem mais ônibus na cidade para que eles não rodassem lotados.

Como se viu durante todo o dia, não foi cumprido. Além disso, mais uma ilegalidade que não será punida: vários ônibus rodaram sem trocador.

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