Foto : CMBH / Redes sociais
O clima político em Belo Horizonte está tenso. O presidente da Câmara Municipal, Juliano Lopes (Podemos), cobrou publicamente uma definição sobre o futuro da gestão da cidade, diante das incertezas causadas pelas licenças médicas do prefeito Fuad Noman (PSD).
Durante uma reunião com comerciantes do hipercentro da capital mineira, Lopes não poupou críticas ao descrever a situação como “triste” e destacou a necessidade urgente de ações concretas por parte do Executivo.
Fuad Noman está em sua terceira licença médica, que se estende até o dia 5 de março. Enquanto isso, o vice-prefeito Álvaro Damião (União Brasil) assume interinamente o comando da prefeitura.
No entanto, segundo Juliano Lopes, Damião “não tem tinta na caneta”, ou seja, não tem autonomia para tomar decisões mais robustas. Essa falta de definição, segundo o vereador, está prejudicando a população, que precisa de respostas e ações efetivas da gestão municipal.
“Até 5 de março (fim da licença), temos certeza de que ele não vai voltar. Nós temos no poder um vice-prefeito que não tem tinta na caneta e a população precisa de ações da prefeitura, as coisas precisam ser definidas”, afirmou Lopes, em tom de cobrança.
O presidente da Câmara Juliano Lopes foi enfático ao sugerir um prazo para a resolução do impasse. “Após o Carnaval, na primeira sexta-feira, no dia 10, precisamos ter uma decisão. Não estou contra o prefeito, mas é necessário tomar uma medida. Precisamos saber se vai ser o Fuad, se o Álvaro vai ficar por um prazo maior enquanto o Fuad cuida da saúde… mas a cidade precisa de uma decisão, não pode ficar do jeito que está”, declarou.
A fala de Lopes reflete a preocupação de muitos belo-horizontinos, que acompanham com apreensão o desenrolar da situação.
Fuad Noman, que está internado e sem previsão de alta, enfrenta um momento delicado em sua saúde. Enquanto isso, a cidade aguarda uma definição sobre quem estará à frente da prefeitura nos próximos meses. A falta de clareza sobre o futuro da gestão municipal tem gerado incertezas em setores como saúde, educação e infraestrutura, áreas que demandam atenção constante.
“Eu torço para que rápido, bem rápido, o prefeito de Belo Horizonte se estabeleça ou tome uma decisão, porque nós precisamos de uma decisão”, disse.
Em BH, a cobrança de Juliano Lopes pode pressionar o Executivo a tomar uma decisão rápida.
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