A campanha pelo chamado “voto útil” da esquerda em Belo Horizonte envolveu também uma perigosa estratégia contra o deputado estadual e apresentador de televisão Mauro Tramonte, que é filiado ao partido Republicanos.
Circulou em diversos grupos da esquerda e em perfis ligados a vereadores que apoiavam o atual prefeito, Fuad Noman, que Tramonte seria um grande risco para BH, caso eleito.
A base de fundamentação do argumento baseava-se apenas no fato de que Tramonte frequenta, ocasionalmente, a Igreja Universal, que é ligada ao partido e dona da emissora onde o jornalista trabalha.
Não havia nenhum outro argumento, a não ser a religião de Tramonte, que pudesse ser usada para classificá-lo como membro da “extrema-direita”.
“Se ele ganhar quem vai governar é o Bispo Macedo”, li em um dos comentários. É triste que a intolerância religiosa tenha sido a ‘arma’ usada pela esquerda para fazer campanha pelo voto útil.
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