Um homem nos Estados Unidos foi submetido a uma cirurgia de emergência após inserir uma cenoura no ânus, segundo relato do anestesista Dr. Peter E, que compartilhou o caso em suas redes sociais na última semana. O profissional postou fotos do vegetal removido e uma mensagem direta: “Parem de colocar objetos nos seus ânus”. O paciente, cuja identidade foi preservada, passou por anestesia geral e teve alta após a recuperação.
Nas imagens divulgadas, é possível ver a cenoura intacta — com cerca de 20 cm —, que foi extraída sem complicações. O médico destacou que, se a remoção retal não fosse possível, uma laparotomia exploratória (abertura cirúrgica do abdômen) seria necessária, aumentando riscos de infecção e tempo de recuperação.
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Em uma série de posts no X (antigo Twitter), o Dr. Peter E explicou que decidiu divulgar o caso como “serviço público”. “Muitos não imaginam o perigo: objetos podem perfurar órgãos, causar hemorragias ou até levar à morte”, escreveu. Ele também respondeu a curiosidades de seguidores, confirmando que o paciente era homem e estava estável após o procedimento.

A prática de inserir objetos no ânus, seja por motivos sexuais ou acidentes, é uma das principais causas de visitas a pronto-socorros proctológicos. Um estudo de 2022 do Journal of Emergency Medicine apontou que 12% dos corpos estranhos retirados de pacientes adultos nos EUA eram relacionados a tentativas de automedicação ou práticas eróticas sem segurança.
Os riscos incluem:
- Perfuração intestinal: pode levar a infecções generalizadas (sepse).
- Danos ao esfíncter: causa incontinência fecal crônica.
- Hemorragia interna: exige transfusões de sangue em casos graves.
- Morte: se houver demora no atendimento.
Perigos com objetos inseridos
O caso ocorre em um cenário onde vídeos e tutoriais online banalizam práticas perigosas. Em 2023, o governo britânico emitiu um alerta após um aumento de 30% em atendimentos por objetos inseridos no ânus — incluindo brinquedos sexuais sem base de segurança.
No Brasil, hospitais como o Albert Einstein, em São Paulo, relatam casos similares mensalmente, muitos envolvendo uso inadequado de produtos vendidos como “eróticos”.