Empresário mineiro morre em queda de avião na Bahia

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Um avião bimotor King Air F90, com capacidade para oito pessoas, caiu na tarde desta segunda-feira (10/2) no município de Prado, no sul da Bahia. O acidente resultou na morte do empresário Fredy Tanos, dono de uma rede de laboratórios em Minas Gerais, e deixou ferido o piloto Mário Gontijo, também empresário do setor de saúde.

Fredy Tanos ficou preso nas ferragens da aeronave após o impacto. O corpo foi resgatado pela Brigada de Emergência Voluntária de Cumuruxatiba e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da região. Mário Gontijo, que sobreviveu, foi levado para atendimento médico de emergência. As causas do acidente ainda são investigadas.

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O ocorrido em Prado acontece menos de uma semana após a queda de um avião monomotor na Zona Oeste de São Paulo, que matou duas pessoas. Na última sexta-feira (7/2), o empresário e advogado gaúcho Márcio Louzada Carpena, de 49 anos, e o piloto Gustavo Medeiros morreram carbonizados dentro da aeronave. O avião, que decolou do Aeroporto Campo de Marte, perdeu contato com a torre de controle às 7h16 e atingiu uma árvore antes de explodir no asfalto.

Além das duas vítimas fatais, sete pessoas ficaram feridas no solo devido aos destroços e à explosão.

Dois acidentes

  • Caso da Bahia: A aeronave King Air F90 é um modelo bimotor utilizado para voos regionais. A queda ocorreu durante um voo particular, mas a rota e o destino final não foram divulgados.
  • Caso de São Paulo: O avião monomotor, ainda não identificado publicamente, decolou para um voo particular e enfrentou problemas minutos após a decolagem. Vídeos mostram a aeronave perdendo altitude rapidamente antes do impacto.

Investigação

As autoridades aeronáuticas, incluindo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), já iniciaram as investigações para apurar as causas dos dois acidentes. Especialistas destacam a importância de analisar fatores como condições climáticas, manutenção das aeronaves e possíveis falhas humanas.

Em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) reforçou a necessidade de cumprimento rigoroso dos protocolos de segurança em voos particulares.