Nely Aquino economizou R$ 300 milhões cortando regalias de vereadores de BH

A presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), Nely Aquino (Podemos), encerrará seu segundo mandato como a presidente que mais economizou dinheiro público na história da capital.

Em quatro anos foram R$ 300 milhões, um recorde. O dinheiro foi devolvido aos cofres da PBH para ser usado em prol da população.

Mesmo discordando de várias atitudes da presidente, não dá para não reconhecer seus resultados à frente da CMBH. Não que tenha sido fácil. Lutou contra um câncer de mama e contra o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), que declarou ser “inimigo pessoas” de Aquino.

Menos mordomias. Em quatro anos cortou mais regalias dos vereadores do que alguém poderia acreditar ser possível. Em 2020 acabou com o auxílio-paletó, que dava a cada parlamentar cerca de R$ 36 mil para comprarem roupas.

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No mesmo ano conseguiu outra medida que incomum: congelar o salário dos vereadores por quatro anos. Até 2024 nem um real de aumento.

Já no ano passado os vereadores perderam mais um benefício. Até então podiam contar com motoristas particulares. Agora não podem mais. “Debatemos muito e chegamos ao consenso de que a Câmara deve continuar adotando a postura de diminuição do gasto público, o que vai trazer reflexos positivos para o futuro”, disse Nely na época.

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Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas.