O Palmeiras recebeu o maior reforço possível antes da final da Libertadores: a permanência de Abel Ferreira. O treinador português, cobiçado pelo Al Hilal (Arábia Saudita) para substituir Jorge Jesus, recusou uma proposta astronômica que girava em torno de € 10 milhões (cerca de R$ 60 milhões) por ano, livre de impostos.
A decisão de ficar, mesmo diante de um salário que triplicaria seus ganhos atuais, foi baseada em três pilares: palavra dada a Leila Pereira, estabilidade familiar e a ambição do projeto esportivo (Mundial de 2029).
A Oferta Árabe: R$ 5 Milhões por Mês para Abel Ferreira
O Al Hilal chegou pesado. A oferta colocaria Abel no topo da pirâmide salarial de técnicos no mundo, com vencimentos mensais na casa de R$ 5 milhões. No entanto, Abel nem sequer abriu negociação.
O técnico valoriza o contrato verbal que tem com a presidente Leila Pereira para cumprir seu ciclo até o fim do mandato dela, em dezembro de 2027.
O Contrato no Palmeiras: Bônus de R$ 100 Milhões

Financeiramente, Abel também não tem do que reclamar no Palmeiras. Seu salário atual é estimado em R$ 3 milhões mensais (o maior entre clubes no Brasil). Além disso, o novo acordo costurado prevê premiações recordes:
- Libertadores: 20 salários (R$ 60 milhões) em caso de título.
- Brasileirão: 16 salários (R$ 48 milhões).
Se vencer tudo, Abel pode embolsar mais de R$ 100 milhões em bônus, igualando ou superando a oferta árabe, mas com a glória esportiva incluída.
Análise: O “Fico” que Blinda o Elenco
A postura de Abel blinda o Palmeiras às vésperas da decisão em Lima. O elenco sabe que o comandante não abandonará o barco. A recusa ao dinheiro árabe reforça o compromisso do português com o projeto e manda um recado aos rivais: o Verdão tem comando, estabilidade e um técnico que prioriza a história sobre a conta bancária.