Camisa 10 do Palmeiras, Paulinho abriu o coração ao falar da recuperação da segunda cirurgia na perna direita e do dia a dia na Academia de Futebol. “Costumo falar que a paz que eu tenho no Palmeiras para trabalhar, não tive em clube nenhum. Não só paz, mas a forma como todo o staff cuida da gente… isso faz com que a gente tenha sucesso”, disse o atacante, ao citar também Leila Pereira, Anderson Barros e Abel Ferreira como pilares desse ambiente.
O que ele disse (e onde)
A fala foi durante participação no Festival Negritudes. Além de reforçar que não estipula prazo público, Paulinho relatou que a recuperação “evolui bem” após a segunda intervenção — a lesão é uma fratura por estresse pouco comum no futebol.
“Futebol brasileiro está acostumado com muitas coisas negativas neste lado da pressão. No Palmeiras, não só o Abel, mas o Anderson Barros e a própria Leila tiram de letra e trazem uma paz que você não consegue ver em outros clubes”, disse.
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Contexto: a via-crúcis até aqui
- Diagnóstico e cirurgias: fratura por estresse na tíbia direita (2024, ainda no Atlético-MG), operação inicial e novo procedimento em 2025 já como jogador do Palmeiras. O clube evita cravar data, e o próprio atleta admite que o retorno deve ocorrer em 2026.
- Coerência com janeiro: na apresentação, Paulinho já havia exaltado a organização do Palmeiras — “não vi em clube nenhum que passei” — acima, inclusive, do que testemunhou na Europa.
Por que isso importa (opinião)
No futebol brasileiro, estrutura + gestão de pressão viraram vantagem competitiva. O relato do 10 não é um afago vazio: explica por que o Palmeiras consegue blindar projetos mesmo em temporadas turbulentas e por que recuperações longas não viram novela diária. Se o ambiente seguir entregando processo (médico, físico e psicológico), a chance de Paulinho voltar inteiro — e útil — aumenta.