O reforço mais caro da história do Palmeiras, avaliado em um pacote que pode superar os R$ 170 milhões, já tem uma nova e distante data para voltar a campo: março de 2026. Essa é a projeção mais recente para o retorno do atacante Paulinho, que se recupera de uma cirurgia complexa na perna direita e virou um “ativo de luxo” no departamento médico do clube.
A informação, divulgada pelo Bolavip Brasil, mostra a estratégia de “risco zero” adotada pelo Verdão para proteger seu maior investimento da temporada.
A Cirurgia Definitiva para Acabar com a Novela
A decisão pela longa pausa veio após a cirurgia realizada em 22 de julho. O procedimento não foi simples: o Núcleo de Saúde e Performance do Palmeiras fixou a tíbia do jogador com um implante e enxerto ósseo.
O objetivo não é apenas curar, mas estabilizar a região de forma definitiva para suportar a alta carga de jogos no futuro, evitando novas lesões.
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A Proteção de um Ativo de R$ 170 Milhões
O contexto financeiro explica a cautela. Com um investimento tão alto e um contrato longo, até 2029, um retorno apressado seria uma irresponsabilidade. A diretoria e a comissão técnica de Abel Ferreira preferem “perder” o jogador por mais alguns meses para garantir que ele volte 100% e possa entregar o retorno técnico e financeiro esperado a longo prazo.
Considerando o valor de compra do jogador e seus salários e luvas, ele chega a custar para o Verdão durante seu contrato uma quantia de R$ 170 milhões.
Análise: O Custo de Dizer “Não” à Pressa
Há algo de contraintuitivo e extremamente correto na estratégia do Palmeiras. O clube aceita a perda técnica de curto prazo para preservar um ativo que, saudável, pode decidir campeonatos e render uma futura venda milionária.
O torcedor perde a ansiedade do “volta logo”, mas ganha a probabilidade de ter o Paulinho decisivo que o clube contratou para ser. Entre o imediatismo do calendário e a aritmética de um investimento histórico, o Verdão escolheu a ciência. E no futebol de 2025, essa costuma ser a aposta mais inteligente.
