O Santos decidiu não utilizar Neymar no clássico desta quinta (6) contra o Palmeiras, no Allianz Parque, por cautela com o gramado sintético — o camisa 10 voltou no sábado (1º) contra o Fortaleza, após 48 dias fora, mas o clube e o estafe avaliam reduzir riscos nesta volta. A tendência é preservá-lo na quinta e tê-lo à disposição no domingo (9), às 18h30, contra o Flamengo, no Maracanã, pela 33ª rodada.
No retorno diante do Fortaleza (1/11), Neymar entrou no segundo tempo, participou da jogada do gol de empate e foi ovacionado na Vila Belmiro — sinal positivo de forma, mas ainda em manejo de carga.
Por que não jogar no Allianz? O sintético do estádio palmeirense é um ponto sensível para o atleta; além das críticas públicas recentes, a comissão técnica trabalha com prudência neste primeiro ciclo pós-lesão. O técnico Vojvoda já indicou que a decisão passa por avaliação conjunta entre clube, estafe e o próprio jogador.
Serviço dos jogos Flamengo e Palmeiras x Santos
- Palmeiras x Santos — quinta (6/11), 21h30, Allianz Parque (sintético). Neymar tende a ser poupado.
- Flamengo x Santos — domingo (9/11), 18h30, Maracanã. Plano do Santos é tê-lo à disposição.

Contexto do domingo (9/11)
A partida no Maracanã tem grande carga esportiva: o Flamengo briga na parte de cima, enquanto o Santos luta para se afastar de vez do Z-4. A agenda, local e horário do jogo estão confirmados nos canais oficiais do mandante.
E a Seleção? Fora da lista de novembro de Carlo Ancelotti, Neymar seguirá integralmente à disposição do Santos na Data Fifa — outra razão para o clube dosar minutos já nesta semana e priorizar tê-lo bem no Maracanã.
Análise | A lógica do Santos: gestão de risco agora para colher domingo
O movimento é racional: minimizar risco no sintético e acumular minutos estratégicos onde o gramado oferece menos atrito — no caso, o Maracanã. Do ponto de vista competitivo, o jogo de domingo vale mais para a narrativa do elenco: um Neymar saudável muda o nível de criação e bola parada do Santos, elemento vital contra um Flamengo que cede poucas chances em casa. Se a preservação na quinta for confirmada, a mensagem é clara: menos bravata, mais gestão para ter o 10 decisivo quando o contexto é mais favorável.