A festa do Prêmio Brasileirão 2025 foi marcada por uma revelação que gelou a espinha do torcedor do Cruzeiro. Questionado sobre a permanência de Leonardo Jardim, o dono da SAF, Pedro Lourenço (Pedrinho BH), foi brutalmente sincero: o treinador português cogita encerrar a carreira à beira do campo. “Ele tem a vontade dele, de não ser técnico mais”, disparou o empresário ao vivo.
A declaração expõe o bastidor tenso na Toca da Raposa. Jardim, que tem contrato até dezembro de 2026, está desgastado com o calendário e a pressão do futebol brasileiro. Para evitar a saída do mentor da reconstrução, Pedrinho colocou na mesa uma oferta “irrecusável”: um novo contrato de cinco anos.
Cruzeiro tem Projeto de Longo Prazo: Jardim até 2030?
A proposta da SAF é clara: transformar Jardim no “Ferguson da Toca”. Pedrinho quer blindar o treinador contra o desgaste e o assédio externo (como a proposta do Al Wasl), oferecendo estabilidade e poder total sobre o futebol até a próxima década.
- O Argumento: O clube oferece Libertadores garantida em 2026, um elenco milionário e a chance de construir um legado.
- O Dilema: Jardim precisa decidir se aceita o desafio de longo prazo ou se atende ao desejo pessoal de pausar (ou encerrar) a carreira de técnico para assumir um papel executivo ou simplesmente descansar.
O Impacto no Vestiário

A notícia chega em um momento crucial, às vésperas da semifinal da Copa do Brasil contra o Corinthians. O elenco, que vê em Jardim a figura central da virada de chave do clube (3º lugar no Brasileiro), agora joga também para convencer o comandante a ficar.
Análise: O Maior Adversário é o Cansaço
O Cruzeiro não luta contra outro clube por Jardim; luta contra o cansaço do próprio treinador. A oferta de cinco anos é uma demonstração de força e confiança inédita no futebol brasileiro.
Se Jardim aceitar, o Cruzeiro terá o projeto mais estável do país. Se recusar, a SAF terá que reiniciar o planejamento do zero, perdendo a peça que fez a engrenagem girar em 2025.