O Cruzeiro tomou uma decisão estratégica que deve resultar na maior venda de sua história. Após meses de resistência e “não” a sondagens, a diretoria da SAF “cedeu à pressão” do mercado e definiu que aceita negociar o artilheiro Kaio Jorge na janela europeia de 2026. No entanto, a saída não será barata. Pedrinho BH fixou a pedida mínima em € 35 milhões (cerca de R$ 215 milhões), um valor que coloca o camisa 9 na prateleira dos negócios mais caros do futebol sul-americano.
A fila de interessados é de elite: Aston Villa (ING), Barcelona (ESP) e Bayer Leverkusen (ALE) já fizeram sondagens e sabem o preço para tirar o goleador da Toca da Raposa.
O Ativo de Ouro do Cruzeiro: De R$ 41 Milhões para R$ 215 Milhões
A valorização de Kaio Jorge é o grande trunfo da gestão. Comprado da Juventus em 2024 por € 7,2 milhões (R$ 41 milhões), o atacante explodiu em 2025, tornando-se artilheiro do Brasileirão com 21 gols e somando 26 na temporada.
- O Lucro: Se vendido pela pedida de € 35 milhões, o Cruzeiro terá um lucro bruto de quase 500% sobre o investimento inicial.
- A Blindagem: O contrato renovado até 2029 e o salário reajustado para R$ 1 milhão/mês deram ao clube o controle total do timing da venda.
A Fila Europeia: Quem Paga a Conta?

O interesse internacional é real e diversificado.
- Aston Villa: O clube inglês enviou olheiros ao Brasil e tem o poder financeiro da Premier League para pagar à vista.
- Barcelona: Monitora o jogador como opção de renovação do ataque, mas a pedida de € 35 milhões é o teto para os espanhóis.
- Bayer Leverkusen: O campeão alemão busca um 9 móvel e vê em Kaio o perfil ideal.
Análise: O “Último Baile” em 2026 para Kaio Jorge
A decisão de vender em 2026 é um misto de necessidade de mercado e planejamento. O Cruzeiro sabe que segurar um jogador desse nível por muito tempo é difícil.
A estratégia é clara: usar Kaio Jorge no primeiro semestre (Libertadores e estaduais), valorizá-lo ainda mais e fechar a venda recorde na janela de verão europeu (julho). Para a torcida, 2026 será o ano da despedida. Para a SAF, será o ano de colher os frutos de uma aposta de R$ 41 milhões que virou uma mina de ouro.