A diretoria do Cruzeiro já conta os dias para receber uma importante injeção de caixa. O lateral-esquerdo Marlon, emprestado ao Grêmio até dezembro, está a apenas seis jogos de atingir a meta contratual que ativa uma cláusula de compra obrigatória por parte do clube gaúcho.
A negociação, costurada no início do ano, renderá € 3,5 milhões (aproximadamente R$ 22 milhões) aos cofres da Raposa e é tratada como um “negócio fechado” nos bastidores.
O gatilho que sela o negócio
O contrato de empréstimo entre Cruzeiro e Grêmio foi desenhado com uma cláusula de obrigação de compra ativada por metas. Embora o número exato seja confidencial, a régua utilizada internamente em Porto Alegre é de 25 jogos como titular.
Atualmente, Marlon já soma 19 partidas iniciadas. Pela projeção do calendário, a marca deve ser alcançada no início de outubro, na partida contra o Red Bull Bragantino, o que tornará a compra uma obrigação contratual.
Um negócio vantajoso para o Cruzeiro
Para o Cruzeiro, a operação se mostrou duplamente positiva. Primeiro, pelo alívio imediato na folha salarial: o Grêmio assumiu 100% dos vencimentos do jogador, o que gerou uma economia de cerca de R$ 5 milhões para o clube mineiro ao longo do empréstimo. Segundo, pela receita garantida que se materializará assim que o gatilho for disparado. A venda de um jogador que havia perdido espaço no elenco por um valor expressivo é vista como um grande acerto da diretoria da SAF.
Por que a compra é lógica para o Grêmio
Se a venda é boa para o Cruzeiro, a compra também faz todo o sentido para o Grêmio. Desde que chegou a Porto Alegre, Marlon se tornou o dono da posição, ficando de fora de pouquíssimos jogos. Ele estabilizou o lado esquerdo da defesa e conquistou a confiança do técnico Renato Portaluppi.
A relação custo-benefício tem sido muito favorável, e a compra por um valor já fixado em contrato é vista como um negócio mais seguro do que buscar um novo nome no mercado em janeiro. Com 19 jogos já no currículo e a meta cada vez mais perto, o Grêmio já trata Marlon como uma compra inevitável, e o Cruzeiro conta os dias para receber os euros.



