A notícia de que a SAF do Atlético pode ser vendida para o bilionário americano Stan Kroenke, dono do Arsenal da Inglaterra, movimentou os bastidores do futebol. Mas, afinal, quem é o possível comprador? Por que os atuais donos venderiam o controle do clube? E o que essa mudança significaria na prática para o Galo?
Segundo apuração dos bastidores do clube, hoje os principais investidores discordam sobre como um novo sócio deveria chegar ao clube. Enquanto uma parte acha que as ações poderiam ser diluídas, outros querem que mais 15% da associação seja vendida ao novo investidor.

Quem são os vendedores? Os ‘4Rs’ e a SAF do Atlético
A SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Atlético foi criada com o investimento fundamental de um grupo de notáveis empresários atleticanos: Rubens Menin, Rafael Menin e Ricardo Guimarães.
Eles foram cruciais para a reestruturação financeira do clube e hoje detêm a fatia majoritária do controle do futebol alvinegro. Agora, eles consideram que, após a fase inicial de recuperação, o melhor para o futuro do clube seria a chegada de um investidor com expertise global.
Quem é o possível comprador? O império de Stan Kroenke
O principal interessado é o americano Stan Kroenke, de 77 anos. Segundo a revista Forbes, ele é o 155º homem mais rico do mundo, com uma fortuna de US$ 12,9 bilhões (cerca de R$ 70 bilhões). Seu conglomerado, o Kroenke Sports & Entertainment (KSE), é um dos mais poderosos do esporte mundial e controla um verdadeiro império:
- Arsenal (futebol, Inglaterra)
- Los Angeles Rams (futebol americano, EUA)
- Denver Nuggets (basquete, EUA)
- Colorado Avalanche (hóquei no gelo, EUA)
Por que a venda está sendo considerada?
A possível venda não é um sinal de problemas, mas sim de ambição. A avaliação é que os “4Rs” completaram com sucesso a missão de salvar o clube e transformá-lo em SAF. Agora, para competir em nível global com as maiores potências, a chegada de um grupo como a KSE traria um poder de investimento e uma capacidade de gestão internacional que acelerariam o crescimento da marca e do time.
O que mudaria no Atlético com um novo dono?
A entrada da KSE representaria uma mudança de paradigma. O Atlético seria integrado a uma rede multiclubes, o que facilitaria intercâmbios, prospecção de talentos e acordos comerciais globais.
O clube teria acesso a um capital para investimento em reforços e infraestrutura em um nível muito acima do padrão sul-americano. A gestão passaria de um modelo de “mecenas” locais para uma estrutura corporativa global, similar à dos maiores clubes da Premier League.
Fato é que os atuais donos não conseguiram colocar o clube em ordem e agora dependem de um novo sócio para tentar salvar a vida financeira do time.





















