foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Ronaldo enfrenta um obstáculo significativo em sua possível candidatura à presidência da CBF. O vazamento de um documento com os termos do acordo de venda da SAF do Cruzeiro para o empresário Pedro Lourenço (Pedrinho) trouxe à tona uma cláusula que prevê a retomada das ações do clube por Ronaldo caso o pagamento do valor total acordado não seja concluído.
Essa cláusula, apesar de ser considerada prática comum em contratos desse porte, coloca o ex-jogador sob escrutínio, já que um presidente da CBF não pode ser acionista de um clube de futebol, configurando um claro conflito de interesses.
O vazamento gerou opiniões divergentes entre especialistas. Alguns apontam que Ronaldo já estaria em conflito de interesses, uma vez que o acordo pode devolvê-lo ao controle do Cruzeiro.
Outros, no entanto, acham precipitado que isso impeça a sua candidatura, com base em uma possibilidade futura, já que a cláusula de recompra depende exclusivamente de um eventual inadimplência por parte de Pedrinho.
Em resposta, a assessoria de Ronaldo reforçou que a cláusula é apenas uma garantia de pagamento e não altera a conclusão do negócio.
“Essas cláusulas são usuais em negócios dessa magnitude e servem apenas para proteger o credor em caso de descumprimento do pagamento do valor total acordado. Elas não alteram a natureza definitiva da operação.”
Além do Cruzeiro, Ronaldo também enfrentou questionamentos sobre sua relação com patrocinadores da CBF. Empresas como Nike, Itaú e Betfair, que possuem contratos com o ex-jogador e suas empresas, também são grandes apoiadoras da Confederação Brasileira de Futebol.
Essa relação pode comprometer a percepção de imparcialidade de Ronaldo no comando da entidade, especialmente em situações que envolvam negociações ou disputas comerciais.
Enquanto Ronaldo tenta consolidar sua candidatura, o vazamento do documento e a repercussão de sua relação com patrocinadores criam incertezas. Para avançar no processo, o ex-jogador precisará esclarecer todas as dúvidas sobre sua posição em relação ao Cruzeiro e demonstrar que não há conflitos de interesse no comando da CBF.
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