Como pastor, jornalista e entusiasta da política confesso que recebi com alegria a aprovação do PL 825/2024 pela Câmara Municipal de Belo Horizonte, que reconhece a Bíblia como material pedagógico e didático nas escolas da capital. Os esquerdistas surtaram, como sempre. Mas a verdade é que a Bíblia é muito mais do que um livro religioso: é o documento histórico mais importante da humanidade.
A proposta, de autoria da vereadora Flávia Borja (DC), foi aprovada com 28 votos favoráveis e abre uma porta para que professores abordem aspectos históricos, geográficos, sociais e culturais de civilizações antigas com base no livro mais lido do mundo. E o melhor: sem obrigatoriedade nem proselitismo. O objetivo é enriquecer o conteúdo escolar com conhecimento que simplesmente não existe em outras fontes.
Mas vamos ser sinceros: a reação histérica de certos setores só confirma o que muitos já sabem, mas poucos têm coragem de dizer. Eles não rejeitam apenas o livro, mas os valores que ele carrega. Acontece que foi a fé cristã que moldou a civilização ocidental. Foram os cristãos que criaram universidades como Oxford e Harvard, que fundaram os primeiros hospitais públicos, que inspiraram a ciência com nomes como Isaac Newton, Johannes Kepler e Francis Bacon, todos cristãos convictos.
Não fosse a influência cristã, provavelmente ainda viveríamos sob o julgo de impérios absolutistas. Foi a fé cristã que sustentou a lutas por justiça social com nomes como Martin Luther King Jr. e Madre Teresa de Calcutá. Foram os princípios bíblicos que alicerçaram os direitos humanos universais.
E vamos lembrar: a Bíblia é também um documento geográfico (com referências históricas precisas a lugares e povos), um documento étnico (registrando genealogias e relações culturais), um documento artístico (fonte de inspiração para milhares de obras), e claro, um documento moral. A sua leitura desenvolve senso crítico, valores e referência ética.
A Bíblia é, sim, um material pedagógico. E, em tempos de crises morais, familiares e sociais, ignorá-la não é laicidade: é irresponsabilidade.
Portanto, mais do que um projeto de lei, estamos falando de um gesto civilizatório. Não há sociedade livre, justa e desenvolvida sem os pilares do cristianismo. É hora de voltar ao básico. E o básico, meus amigos, é a Palavra.
